Meu bom e velho chimarrão, meu bom e velho violão.. companhias impecáveis para uma tarde de domingo, em que apesar de ensolarada, o vento teima em levar pra longe as pessoas que eu gosto. Ou será que eu afasto elas de mim? Pouco provável, mas existe possibilidade.
Contudo, sei que só posso esperar o melhor do meu violão, que sempre, pela eternidade me dará sempre o melhor dele, em conjunto comigo claro, será justo, eu darei o meu melhor pra ele, e ele pra mim, sempre em sintonia. Porém, acabo sempre esperando isso das pessoas, e quando não obtenho resposta, diante dos meus atos benéficos, penso que não o fiz da maneira certa, e se a culpa não é minha, me decepciono facilmente.
Colocar em prática a teoria de nunca esperar demais, nunca criar expectativas, tampouco esperar mais do que eu sei que as pessoas podem me dar, mal sei que não consigo colocar em conjunto este tipo de teoria com a prática. Que por mais que eu não espere nada, acabo sempre me decepcionando quando não obtenho resposta, quando não retornas a minha ligação, quando me tratas com indiferença.
Logo esta sensação ruim passa, dois segundos depois de olhar em teus olhos, que me hipnotizam de uma só vez, sem medo, sem piedade. Esqueço todas as minhas mágoas, e quando estas junto de mim, a única coisa que consigo lembrar e de ficar te olhando, não perder nenhum segundo, nenhuma expressão, nenhuma palavra dita por ti.
E quando viro as costas, a mágoa não volta, pois ela ficou em um local de onde não voltará mais, e o que vem é a saudade e a vontade de ficar junto de ti novamente.. infelizmente é assim, com apenas um olhar, fico totalmente imersa em um mar, que só eu conheço, no meu mundo, no meu mundo particular.
